A Escola de Cinema da EM Prefeito Djalma Maranhão tem início no ano de 2012, mas toma impulso a partir da aposta em pesquisar a história da favela do Vidigal com o cinema em 2015, o que resultou no documentário escolar Paraíso Tropical Vidigal. A partir dele, toda uma história de encontros vem ocorrendo. Encontro na escola, em 2017, com antigos moradores ativistas que lutaram pela não remoção da favela para o subúrbio de Antares, em plena ditadura civil-militar, mais precisamente no ano de 1977. Encontro com arquivos fílmicos desta época da favela, guardados por mais de 40 anos em uma caixa de isopor e recuperados/restaurados pelo projeto de cinema, em parceria com a cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), no ano de 2018, sob a tutela de Hernani Heffner. Encontro dos jovens estudantes e dos antigos moradores/ativistas, em um evento proporcionado pelo projeto de cinema da escola, com a exibição deste material restaurado na própria cinemateca do MAM em 13 de agosto de 2018. E finalmente, em novembro de 2019, as filmagens do novo documentário, sob a supervisão da professora da ECO/UFRJ, e cineasta, Anita Leandro. Nas filmagens, são os arquivos fílmicos e sonoros que entrevistam os personagens que deles fazem parte. Toda essa história está contextualizada na Tese defendida no PPGE [Leia a Tese], sob a orientação da idealizadora do CINEAD, professora Adriana Fresquet. Desde 2017 estamos nos perguntamos: o que pode um projeto de cinema na escola da favela quando pesquisa a história desta favela?